domingo, 5 de setembro de 2010

Olhos do mar

Ele se sentiu como não se sentia a muito tempo, Sentiu o peito arfar, e o ar que entrava pelos pulmões não parecia ser suficiente. Os hormônios corriam em suas veias e a presença dela era agradável, ele sentia-se calmo e estava sorrindo com muita frequencia em quanto conversavam.
Ela tinha um jeito de menina, as vezes parecia até meio tonta para falar a verdade. Mas isso não era em absoluto um defeito, muito pelo contrário o deixava fascinado e sua atenção era total. Seus ouvidos prestavam atenção cuidadosa em todos os detalhes do que ela lhe contava, suas atividades, o que faria quando saisse dali, tudo lhe parecia interessantissimo. Todas as outras vozes no salão pareciam longínquas e seu olhar perdia-se na imensidão daqueles belos olhinhos cor do mar. O cabelo loiro, de uma tonalidade escura estava delicadamente arranjado em um belo rabo de cavalo, o corpo era formoso e belo, possuindo as formas de uma mulher mas sem perder a delicadeza de menina.
Deixou-se dopar por aquela sensação e mergulhou no oceano daqueles olhinhos esverdeados frequentando lugares do seu íntimo que nem ele próprio sabia que ainda existiam.
Despediram-se e foi pra casa e dormiu. Na manhã seguinte lembrou-se dela. Respirou fundo e uma sensação gostosa trasnpassou-lhe a espinha. Pensaria naqueles olhinhos cor de mar a semana inteira.................

Um comentário:

  1. Num tinha botado reparo nesse aqui direito.
    "...seu olhar perdia-se na imensidão daqueles belos olhinhos..." é! os olhos são fascinantes eles nem precisam ser da cor do mar,podem ser castanhos e lindos mesmo, eles contam muita coisa e são a janela da alma, os antigos estavam certos

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