Ressaca parte I

O rapaz acordou com um líquido grosso que escorria de seu rosto. Passou mão por sua face e viu que era sangue.As imagens começaram a retornar a sua memória em pedaços. Entrara na tavernar em busca de diversão, mas acabara bebendo demais. Arranjara briga com um soldado da guarda...... o corpo de seu adversário jazia a alguns metros a sua frente. O que restara do bar, era iluminado somente pelo luar que entrava por uma janelinha. A sua volta podia ver corpos. O velho Baltazar, dono do lugar jazia de forma patética sobre o balcão, pobre Baltazar, sempre fora um mão de vaca filho da mãe, mas não merecia aquilo. As meninas do estabelecimento, com os corpos ensanguentados estavam laragadas em um canto com sua intimidade a mostra, o lugar fedia carne podre. O que diabos havia contecido ali?............Nesse instante sentiu uma forte dor de cabeça, estava de ressaca. Pelo tanto, que havia bebido, concerteza estaria bem pior se não fosse pelo sangue orc em suas veias. Ser um meio orc tinha suas vantagens afinal...........
Nesse momento a porta rangeu e se abriu. Uma criatura estranha entrou pela porta, possuia a pele tingida de cinza e usava o crânio de um animal como elmo. Os olhos vermelhos o fitaram por um instante, e o bárbaro levantou seu pesado machado de batalha....Antes que o adversário pudesse fazer o movimento no entanto, a mão de nosso bebum ja havia alcançado a pistola em seu cinto. Ouviu-se um estrondo e a bala atravessou o elmo macabro abrindo um buraco na testa do oponente, o corpanzil caiu no chão da taverna com um baque surdo. o barulho atraiu outros dois que estavam ali perto. O jovem rapidamente alcançou as escadas e subiu para o andar de cima, a cidade parecia estar sobre sítio. Que merda, a dor de cabeça aumentara. Pulou para o telhado vizinho e atingindo os becos procurou se esconder. De meio as sombras um velho deu um sorriso amarelado.
-Estava a sua espera.

Olhos do mar

Ele se sentiu como não se sentia a muito tempo, Sentiu o peito arfar, e o ar que entrava pelos pulmões não parecia ser suficiente. Os hormônios corriam em suas veias e a presença dela era agradável, ele sentia-se calmo e estava sorrindo com muita frequencia em quanto conversavam.
Ela tinha um jeito de menina, as vezes parecia até meio tonta para falar a verdade. Mas isso não era em absoluto um defeito, muito pelo contrário o deixava fascinado e sua atenção era total. Seus ouvidos prestavam atenção cuidadosa em todos os detalhes do que ela lhe contava, suas atividades, o que faria quando saisse dali, tudo lhe parecia interessantissimo. Todas as outras vozes no salão pareciam longínquas e seu olhar perdia-se na imensidão daqueles belos olhinhos cor do mar. O cabelo loiro, de uma tonalidade escura estava delicadamente arranjado em um belo rabo de cavalo, o corpo era formoso e belo, possuindo as formas de uma mulher mas sem perder a delicadeza de menina.
Deixou-se dopar por aquela sensação e mergulhou no oceano daqueles olhinhos esverdeados frequentando lugares do seu íntimo que nem ele próprio sabia que ainda existiam.
Despediram-se e foi pra casa e dormiu. Na manhã seguinte lembrou-se dela. Respirou fundo e uma sensação gostosa trasnpassou-lhe a espinha. Pensaria naqueles olhinhos cor de mar a semana inteira.................